Memorial da Cabanagem
Convite para a inauguração do monumento, publicada no jornal Diário do Pará, em 6 de janeiro de 1985.
O Memorial da Cabanagem foi inaugurado em 7 de janeiro de 1985, marcando as comemorações dos 150 anos do movimento que ocorreu na então província do Grão-Pará, durante a época imperial no Brasil. O monumento, projetado pelo arquiteto Oscar Niemayer e executado pela Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas, tendo a frente o engenheiro Manoel Acácio, foi constituído em estrutura de concreto armado, em um período de quatro meses. Orçada inicialmente em Cr$800 milhões, a obra teve um custo final de custou Cr$950 milhões, aumento atribuído à mudança no projeto original para a inclusão de um lago. Atualmente interditado devido às obras de reestruturação do Sistema Viário do Entroncamento, em Belém, o memorial abrigou durante anos os restos mortais de líderes do movimento Cabano, como o cônego Batista Campos, localizados na Igreja de São Francisco Xavier, em Barcarena Velha, e de Eduardo Angelim, encontrados nas ruínas da capela da fazenda Madre Deus, no furo do Carnapijó em Barcarena.